domingo, 24 de novembro de 2013

Você dá o seu máximo?

Esse último mês, para mim, foi um pouco complicado, foram muitas variáveis que fizeram eu me perguntar: Será que estou fazendo o máximo que posso? Se não, o que falta, o que é factível? Bom, para começar tivemos a mudança para o horário de verão. Para quem já acorda antes das 6am, vamos combinar que essa horinha mexe um pouco. A temperatura também subiu bastante e ando com insônia, efeito rebote de uma medicação. Alguns dias não consegui acordar de manhã, fui treinar a noite, o que trocou completamente meu horário, pois no fim do dia, demorava para a adrenalina baixar e dormia mal. Fora as viagens a trabalho, parece bobeira mas os efeitos do avião são nítidos. 

Faltava musculação que tanto demorei para começar. Faltava ir na nutricionista e adequar a alimentação aos volumes do treino e acima disso tudo, mais disciplina. Parece que quanto mais treino, menos tenho fome. Daí me perdi, admito, o que me levou a procurar a nuctricionista novamente e refazer todo o cardápio, o mais difícil vai ser segui-lo.

Há duas semanas tenho sentindo muito enjoo depois dos treinos e cheguei a conclusão que é o calor e estou comendo pouco para o atual volume de treino. Não é muito comparado a muitos atletas e colegas que treinam comigo, mas para mim, é algo novo...nunca treinei tanto...só segunda que tiro o dia, os outros variam musc / corrida. 

Será que me cobro demais? Bom, acho que não, mas também acredito que sempre podemos melhorar, somos pessoas obstinadas e que se cobram a todo momento tentando sair da zona de conforto, nunca acharemos que estamos dando o máximo. Mas sei que a cada dia, consigo perceber e melhorar algum detalhe. E cada detalhe que você corrigi, aparecem outros e outros e assim vai. 

Tento acertar o caminho o máximo que consigo e é por aí que eu vou. Não acho que estou dando meu máximo, mas sei que estou fazendo tudo oque posso para transformar tudo isso em concistência, porque não quero sair por aí tendo lesão ou me prejudicando daqui uns anos simplesmente porque não evoluo o tão rápido quanto gostaria. É óbvio que queria correr num pace melhor...quem não gostaria? No fim do dia, eu acabo competindo apenas comigo e meus fantasmas. O dos outros que ainda me  assombram, mato a cada treino e sei que uma hora eles vão embora...era assim no barco, é assim na vida, é assim nos meus dias maravilhosos correndo e treinando. Dar o seu máximo não significa falta de gentileza consigo mesmo. E posso dizer depois de tudo que escrevi, nesse mesmo mês, fiz meu tiro mais rápido de 1km....então, alguma coisa certa devo estar aprendendo. 




Boa noite 


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